segunda-feira, 29 de agosto de 2011



nesta cama a carne

grita-te


os braços obrigam-se a

parar

e de mim escorres sem

me engolires


fome do corpo insaciável


na curvatura da posse

encontro-me

sedenta sede orgástica

sexta-feira, 26 de agosto de 2011



ondas de silêncio

desfazem-se nos teus pés


impressões na areia húmida

são murmúrios distantes da alma